quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Aquiles :REUNIÃO NA CÂMARA MUNICIPAL.


Ontem à noite estivemos presentes na Câmara Municipal de Novo Aripuanã onde aconteceu uma sessão extraordinária com os funcionários temporários demitidos para tratar do assunto e encontrar uma solução, os vereadores receberam denúncias de que o prefeito Mina Santana estaria se negando a pagar o mês de setembro e os direitos trabalhistas dos funcionários, ele ainda teria dito que só pagaria o mês de outubro, pois no mês de setembro o prefeito era Peixoto Pinto e este teria retirado todo o dinheiro da prefeitura, e ainda que o contrato de trabalho estava irregular, populares estavam indignados, uns disseram que o prefeito Mina declarou ser o prefeito e que “ele manda em tudo”, os funcionários demitidos já tinham procurado o Ministério Público para denunciar a situação, lá eles ouviram que realmente a situação deles estava irregular, mas que eles têm direitos trabalhistas assegurados e por isso podem ficar tranqüilos que os salários atrasados eles vão receber.
O clima da reunião na Câmara esquentou quando o vereador Neto Carvalho apresentou documentos que comprovam que o ex-prefeito Peixoto Pinto já devolveu os mais de 500 MIL REAIS que teria sacado dos cofres da prefeitura, e deu a entender que Mina já está de posse desse dinheiro, mas não quer pagar os funcionários e ainda por cima quer jogar os funcionários contra Peixoto, sob aplausos e gritos de justiça os vereadores somaram os montantes de dinheiro que foram retirados e em seguida todos concordaram que Peixoto já devolveu a grana, os vereadores também criticaram a forma como os funcionários foram demitidos sem nenhuma aviso prévio e até no corredor da prefeitura, prometeram acionar o prefeito para cobrar explicações e se empenhar para resolver o problema o mais rápido possível.

Agora vêm as perguntas que não querem calar: Quem está mentindo e quem está falando a verdade? Quem está com o dinheiro? Para onde foi parar essa grana? O povo merece uma explicação, é estranho ninguém ter ido na Rádio fazer um pronunciamento como é de praxe, até agora nem Peixoto, nem Mina deram explicações plausíveis ao povo, no máximo o que fizeram até agora foi fixar no mural da prefeitura as cópias dos cheques com os valores que foram sacados, enquanto isso o povo continua desnorteado, sem uma explicação, quem perdeu seu emprego não tem garantia nenhuma de que vão receber os meses atrasados, em fim, está uma bagunça, o ex-prefeito Peixoto Pinto desde que saiu do cargo vive alimentando esperanças nos seus correligionários, por que até agora ele não veio a público dizer a verdade? Porque ele não vem logo esclarecer e resolver essas pendências financeiras? Porque ele não explica porque fez contratos irregulares? Será mesmo que ele vai agüentar calado todas essas acusações? E o que dizer do prefeito Mina, porque ele não abre o jogo e diz logo que vai demitir todos os que são contra o seu governo ou os que votaram em Peixoto Pinto? Porque ele não esclarece de uma vez por todas se ele está ou não está com o dinheiro? Por que ele não vai a Rádio dizer se vai ou não vai pagar os meses atrasados dos funcionários temporários? Acho que vai ficar mais bonito se todos falarem a verdade, não estamos aqui afirmando que A ou B estão mentindo, apenas estamos exigindo uma explicação ao povo, torcemos para isso tudo não passe de um mal entendido, ou um desencontro de informações, queremos que tudo se resolva logo e todos saiam felizes, vamos ficar no aguardo de mais informações e qualquer coisa postaremos em primeira mão pra vocês. Até a próxima. Aquiles.

Aquiles: Choque de Gestão!


As primeiras ações do governo Mina têm se baseado no chamado “Choque de Gestão”, ou seja, ações que visam organizar e reorganizar a administração pública sob o ponto de vista administrativo empresarial através da economia dos gastos e uma maior produção, mas aplicar esse choque de gestão em Novo Aripuanã pode ser uma faca de dois gumes, na medida em que pode agradar uns e desagradar outros, no entanto, algumas medidas são estritamente necessárias para que o município funcione corretamente. Muitos comerciantes, empresários, moradores e até funcionários públicos têm sido chamados para reuniões a fim de tratar de irregularidades, essas irregularidades, é bom que se diga, estão espalhadas por toda a cidade, só para citar algumas, tomemos como exemplo a construção totalmente irregular e porque não dizer imoral de dois bares (“inferninhos”) em frente ao Mercado Municipal, uma verdadeira vergonha para a nossa cidade, justamente um lugar onde se compram alimentos em que a saúde pública deveria ser priorizada, no entanto, o que se vê é um total descaso não só com o patrimônio público, mas também com a vida humana de pessoas que estão doentes precisando de ajuda médica e psicológica para se tratar do alcoolismo, muitos dos que estão ali já perderam a vergonha na cara, já perderam suas famílias e estão vivendo como verdadeiros “zumbis”, mortos vivos que em sua grande maioria viveram uma desilusão amorosa ou uma perda familiar muito forte ou qualquer que seja o problema, o fato é que eles estão lá, querendo se refugiar do seu próprio eu, querendo afogar suas mágoas nas bebidas, nas drogas, como se o mundo não existisse e ninguém em sua volta se importasse com eles, os “papudinhos” ou “pé inchados” como são conhecidos, servem de chacota para os outros e trabalham como carregadores de peixe em troca de um “goró”,

Essa exploração acontece todos os dias em frente ao mercado, de segunda a segunda e ninguém toma uma atitude, mas estas pessoas possuem famílias e merecem mais respeito e por que não dizer até piedade e ajuda por parte das autoridades competentes.
A construção do primeiro bar ainda se deu na administração do ex-prefeito Geramilton e se ampliou com o tempo, hoje existem dois bares, o primeiro é de um senhor conhecido como “BIRRO” e o segundo é de um senhor conhecido como “MATAURÁ” que além de bebidas, também vende drogas na “cara dura” e em plena luz do dia, esses bares estão destruindo famílias inteiras e já se tornou um caso de polícia e de ordem pública, agora eu pergunto, porque ninguém até agora ninguém fez nada a este respeito? Cadê os vereadores que não procuram alternativas na legislatura para cuidar deste problema? Cadê a Secretaria de Ação Social e da Saúde? Cadê a Vigilância Sanitária? Será que eles não sabem de sua obrigação ou simplesmente preferem ignorar o problema? Este é um problema que o Prefeito deve resolver o mais rápido possível se quiser realmente mostrar interesse e respeito pela nossa cidade e pela vida humana.

Outras ações de “choque” precisam ser implementadas, porém, a maior mudança que deveria ocorrer e que talvez seja o maior desafio de qualquer prefeito ou administrador é despertar a CONSCIÊNCIA desse povo, tudo parte deste princípio, pois um povo sem consciência não está preparado para receber as benesses do desenvolvimento e muito menos viver harmonicamente em sociedade, o povo precisa saber e entender o que é certo e o que é errado, não interessa o que para muitos já se tornou contumaz ou até cultural, o que interessa é que essas mudanças precisam ser feitas e o povo precisa entender o seu papel no meio disso tudo, as pessoas precisam entender, por exemplo, que a prefeitura não é mãe de ninguém e que lá precisa-se pessoas para trabalhar não para vagabundar e ganhar sem trabalhar, voltando a falar da cidade, muitos comerciantes e populares precisam entender que o meio fio das ruas não são depósitos de lixo, precisam entender que as queimadas que são feitas todos os dias no seu quintal é prejudicial não só à saúde, mas também ao meio ambiente, as pessoas precisam aprender a jogar lixo no lixo, aprender a respeitar os limites territoriais para construção de casas, bares ou comércios, e por falar em comércio, não há nenhum controle por parte do poder público e das autoridades competentes quanto higiene e no controle de produtos com prazo de validade vencida dentro de estabelecimentos comerciais, mercadinhos, quitandas, padarias, feiras e até nas residências das pessoas que vendem churrasco, não há controle de nada disso.

Infelizmente a única maneira de resolver este problema de inconsciência e até de indisciplina por parte de algumas pessoas é através da punição, ou seja, advertindo, mexendo no bolso, prendendo ou fazendo com a pessoa pague algum tipo de pena alternativa, só fazendo assim para que as pessoas respeitem as regras, um exemplo bem claro disso é o uso obrigatório do capacete para os motociclistas, no início esta lei enfrentou muita resistência da população, alguns comerciantes poderosos, autoridades locais e até alguns vereadores desafiavam a lei e continuavam sem usar o capacete dando mal exemplo aos outros, mas depois de muitas multas e até pagamento de cestas básicas finalmente doeu no bolso e eles foram obrigados a obedecer a lei. Hoje isso já acontece quase que de forma automática, toda pessoa que dirige uma motocicleta já coloca o capacete, e se por algum motivo se esquece de por, a população se encarrega de avisar que ao motoqueiro que ele esqueceu o capacete. Portanto, este exemplo deve ser estendido e aplicado em outras modalidades, a prefeitura deveria aplicar multas pesadas em que quebrasse a rua para fazer ligação de água e não fechasse, multas pesadas para quem jogasse lixo na rua ou em calçadas e meio fios ou para quem fizesse queimadas nos quintais, em fim, multas para os infratores inconscientes que sempre fazem coisas erradas e sempre ficam impunes.

Voltando a falar dos problemas, a nossa Feira Municipal está entregue às baratas, caindo literalmente aos pedaços em condições totalmente insalubres, lá os alimentos são postos à venda em cima de mesas de madeira suja e exposta a todo tipo de sujeira como urina e coliformes fecais de insetos e até mesmo de humanos, além disso, falta iluminação, o piso está todo esburacado e o mato está tomando conta dos arredores da feira, detalhe, essa imundice toda fica bem ao lado da Prefeitura e atrás do Mercado Municipal que também está na mesma situação, quem vai até lá se depara com o mesmo ambiente de quarenta anos atrás, nada mudou, a maioria dos boxes estão desativados, os pescadores acondicionam seus peixes em caixas de isopor, sacas de malhadeira, fios de cipó ou simplesmente ficam amontoados em caixas improvisadas sem nenhuma higiene, a carne que é vendida no mercado é vendida na mais completa falta de higiene em um balcão todo sujo de sangue e rodeado de moscas, a presença de cães e bêbados também é constante, as paredes estão com rachaduras e cheias de limo e teias de aranha, aos redores do Mercado só fede a urina e fezes que provavelmente foram deixados pelos freqüentadores dos bares que ali se instalaram, em fim, essa é a situação caótica que encontram os lugares de onde saem o alimento de cada dia e alguma coisa precisa ser feita e o mais rápido possível.

Antes de tudo é importante dizer que a prefeitura tem a obrigação de proporcionar ao povo condições para se adaptar a este novo modelo de gestão, antes de cobrar do povo que jogue lixo no lixo, é preciso construir lixeiras para proporcionar uma coleta de lixo diária, bem como a construção de um aterro sanitário decente, antes de cobrar a organização dos comércios e outros negócios informais como lava-jatos, churrasqueiros, lanchonetes e outros é preciso proporcionar incentivos financeiros e locais adequados de trabalho, criar cooperativas das mais variadas áreas para que o povo se torne independente da prefeitura e quem sabe um dia, possa retribuir a ajuda pagando seus impostos, tributos municipais e outras taxas que hoje não existem, por exemplo, hoje não existe o imposto sobre as riquezas naturais que saem dos nossos rios, algumas poucas famílias enriqueceram explorando o nosso seixo e a nossa areia, mas nada fazem para retribuir ao nosso município.

Em fim, não se pode cobrar o que não temos, não se pode cobrar ordem e tranqüilidade nas ruas se os postes estão todos no escuro, não se pode cobrar saúde e um controle mais efetivo da dengue se não existe um sistema de esgoto e de água encanada decente, não se pode cobrar limpeza de todas as ruas se não tem asfalto e meio fio nas mesmas, e por fim, não se pode cobrar da população o que não compete a eles, é importante que se diga que o povo deve fazer a parte dele limpando, preservando, zelando pela limpeza e pelo bem estar da cidade. Mas vale ressaltar que o novo prefeito Mina Santana está no caminho certo, está fazendo as mudanças necessárias para que a nossa cidade possa futuramente receber o desenvolvimento, é claro que ele tem muito pouco tempo para organizar a cidade de forma profunda e estrutural, no entanto, com boa vontade e a participação de todos ele vai conseguir, sabemos que vai ser difícil, exemplo disso foi um mutirão recentemente organizado pela prefeitura convocando a população em geral para participar de uma coleta de lixo na beira do barranco, mesmo com toda propaganda possível o povo não compareceu em massa, somente os eleitores mais fiéis e os alunos da UEA compareceram, e ainda porque era valendo nota, isso só demonstra as dificuldades que o prefeito e sua equipe terão para conquistar a participação da população, houve quem dissesse que isso não é papel do povo, que para isso existem os garis, ou que a prefeitura além de não pagar nem seus funcionários, ainda está querendo colocar o povo para servir de besta limpando rua de graça, opiniões a parte, achei louvável a atitude do prefeito em pedir a ajuda do povo para limpar a cidade, sabemos que sozinho ele não vai conseguir nada, inclusive nós participamos do mutirão que depois contou com um saboroso café da manhã, o prefeito Mina estava lá e toda sua comitiva, acho que devemos dar esse crédito a ele e colaborar na medida do possível com suas ações para o bem estar da nossa cidade e do nosso povo.

As últimas notícias dão conta de que o IBAMA e a POLICIA FEDERAL estariam na cidade só de “mutuca”, uns dizem que é para investigar o Aquiles, mas eu acho que eles têm coisa muito mais importante para investigar, uma vez que até agora ainda não apareceram os mais de 300 MIL REAIS desviados da prefeitura pelo ex-prefeito e esse dinheiro é proveniente de verbas federais, outro problema seríssimo é a existência de uma lista secreta de funcionários fantasmas que recebiam dinheiro público sem trabalhar, bem como também um esquema de falsificação de documentos para fazer empréstimos em nome de pessoas como se fossem de funcionários da prefeitura, outro crime que merece ser investigado o mais rápido possível é o tráfico de drogas que já tomou conta da cidade, em fim, outros crimes como pedofilia, desvio ilegal de combustíveis e uma série de coisas erradas que acontecem em Novo Aripuanã que o humilde trabalho do Aquiles parece ser a última coisa que as autoridades gostariam de se preocupar, a final, o nosso trabalho acaba por ajudá-los na identificação e solução destes problemas.
Mas para os curiosos de plantão, vou logo avisando, tomem muito cuidado com o que dizem, tomem muito cuidado ao acusar alguém ou apontar alguém sem provas, isso dá processo e indenização e por isso não acho bom abrirem a boca para ficar cogitando nomes ou deduzindo pessoas, já soube até de ameaças que algumas pessoas teriam recebido por telefone e até de pessoas que já procuraram o juiz e o promotor para formalizar pedidos de processo por calúnia e difamação, por tanto, muita calma nessa hora. Mas se realmente querem uma dica importante a meu respeito, saibam que eu não trabalho sozinho, somos um grupo muito bem organizado de poucas pessoas, mas que estamos unidos em prol do bem estar do nosso povo e da nossa cidade.

No entanto, se realmente vocês querem saber de onde acessamos a internet ou onde postamos nossos textos? É simples, vou dar mais uma pista, mesmo depois de tantas que já dei, nós digitamos os textos e mandamos via e-mail, ou de avião, ou de barco para Manaus de onde são devidamente corrigidos, revisados e postados na maior segurança possível, tudo isso de um notebook desconfigurado ou de uma lan house qualquer em um ponto remoto qualquer de Manaus, portanto, se algum dia forem nos rastrear não se preocupe que com certeza vai dar muito longe daqui, isso é o que tenho a dizer aos curiosos de plantão, saibam que isto não é uma tentativa de desviar as atenções de ninguém, acreditem se quiser, mas se querem pagar para ver, estamos preparados, sabemos que o nosso trabalho não é o mais correto e adequado de resolver as coisas e por isso pedimos desculpas se ofendemos algumas pessoas, mas essa foi a maneira mais segura que encontramos de reivindicar nossos direitos sem sermos perseguidos, pois se procurássemos outra maneira teríamos que morar em outra cidade ou quem sabe já estaríamos mortos, portanto, o único poder que temos é o da expressão da palavra, é através deste grito de agonia, deste pedido de socorro, da súplica de um povo sofrido que temos a oportunidade para externar nossas angústias e anseios. Você amigo leitor também pode fazer parte do nosso grupo, ou melhor, da nossa legião de Amigos de Novo Aripuanã, colabore mandando e-mails, fotos, vídeos, denúncias e sugestões, a sua participação é muito importante, junte-se a nós. Um abraço a todos e Até a próxima. Aquiles.
CONTATOS: Orkut, MSN e E-mail: Aquiles_gomes@hotmail.com /ou poste na Comunidade Amigos de Novo Aripuanã.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Aos mestres Aripuanenses com Carinho!


Há pouco menos de um ano os professores municipais reuniram-se em favor de melhores condições de trabalho e um salário mais justo e digno. Nós professores fazemos de nossa profissão uma arte, que todos os dias são revigorados quando ensinamos uma criança a ler e escrever. É um dom que Deus nos proporcionou, a arte de ensinar, a dádiva de instruir e a doação em educar.
Não podemos deixar de citar alguns professores que fizeram e fazem história em Novo Aripuanã: Professor Francisco Sá, Joaquim Canamari Gualberto, Angelina Gonçalves, Bernadete Cardoso, Cleunir Lemos, Zaíra Alfon, Fátima Buzaglo, Leonice Palheta, Lindaura Andrade, Pedro Valente, José Antonio (Baíaco), Jubert Rodrigues (Jubinho), Silvestre Soares, Arino Braga, Arnoldo Leite (Nol), Meire Aroucha, Ana Maria Pavão, Nazaré Assunção, Adelia Pavão, Amilson Pavão, Francisco Gouveia, Rosicleia Sá, João Vinhote, José Saraiva, Luciene Holanda, Nilza Buzaglo, Jurema Marques, José Henrique, Almerizo Marques, Geraldo Abreu, Adelson Lima, Sonja Brazão, Dalbina Mar, Larcoque, Lourdes Gatenha, José Augusto Valente, Jeremias Colares, Nilce Leite, Carlos Pinto, Jocione Souza, Josilda Souza, Vivaldo Magalhães, Neumice Pinto, Graça Vasques, que se dedicaram intensamente na educação da população aripuanense, pela mão deles passaram os profissionais que atuam em Novo Aripuanã e na capital do Amazonas.
Quando criança, no colégio alguns dos professores citados perguntavam, o que você quer ser quando crescer? Sempre respondia que eu queria ser enfermeiro. Os outros meus colegas não hesitavam em responder que queriam outras profissões, menos ser professor. Entrei no curso do magistério por falta de opção nesta cidade, mas foi este curso que abriu as portas para ingressar no meu primeiro emprego. Logo que comecei a trabalhar como professor, pensei em até em desistir, pois a dedicação ao outro tinha que ser incondicional. Comecei pelo jardim de infância, isto é na Creche Municipal onde eu percebi a dádiva em ser professor, amor, afeto, apego, cuidado, zelo, atenção, ternura, entusiasmo e realização em ensinar a ler.
Quando ingressei no curso de pedagogia tinha a certeza de que tinha vocação em ensinar, então aproveitei cada conteúdo estudado e coloquei em pratica na sala de aula. Sacerdócio agraciado por Deus, onde todas as profissões passam pela suas mãos, com o giz traça o futuro de varias crianças, com amor e paciência é exemplo de sabedoria. Pai de todas as profissões, mãe, tio, amigo, psicólogo, artista, simplesmente professor, aquele que caminha a criança a um futuro melhor.
Em particular vou falar de alguns professores em especial, professora Dalbina Mar que mesmo não sendo mãe biológica de nenhuma criança, educou muitas tornando-se uma mãe educacional excepcional. Por ela passou o futuro de Novo Aripuanã, hoje está aposentada, mas nunca deixa de trabalhar sendo que há vários anos segue a frente da Pastoral da Criança, a ela devemos o maior respeito e admiração. Professora Angelina Gonçalves, era tradicional, porém alfabetizava como ninguém, junto com professor Francisco Sá escreveu o Hino de Novo Aripuanã. Professora Zaira Alfon que por pouco tempo que lecionou em Novo Aripuanã proporcionou a muitos alunos um jeito novo de ensinar. Hoje falasse muito em novos métodos educacionais, do processo ensino aprendizagem, de varias concepções educacionais como: construtivismo, tecnicismo, tradicional, positivismo, múltiplos conhecimentos, etc; Entretanto Zaira e Dalbina encantaram varias crianças com seu jeito de ensinar, aprender brincando, fazer fazendo é só errando que se aprende, são conceitos que hoje são repassados a vários educadores.
Hoje a educação aripuanense, principalmente a infantil está no fundo do poço, as condições são mínimas para que o processo ensino aprendizado tenha um resultado positivo. A educação infantil está esquecida, não há uma escola de referencia, como outrora, a escola Municipal Nossa Senhora de Lourdes, com professoras excelentes comandados pela professora Graça Vasques, e um corpo docente com Guadalupe (Lupinha), Elaine Cardoso, Salete Cardoso, que alfabetizavam com amor e carinho. Não existe nem um projeto que possa amenizar os problemas referente à educação infantil aripuanense, a estrutura física da escola Municipal Maria José de Carvalho não oferece condições para o funcionamento de boa educação, de forma que as salas são pouco ventilada, pequenas e de péssima qualidade. Eu parto do princípio de que os professores mais capacitados e experientes devem ser lotados na educação infantil, pois ela é base, o alicerce da vida educacional do aluno. Desde quando a educação infantil passou do Governo do Estado, para a Prefeitura que ela vem declinando, tornando-se um joguete nas mãos de políticos, infelizmente os recursos da educação infantil são aplicados de maneira incorreta. Novo Aripuanã era para ser construído um Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI), no entanto a falta de compromisso, comprometimento de alguns políticos que preferem gastar e/ou desviarem o dinheiro publico para sua conta.
Outro problema é a falta de apoio da prefeitura com o ensino fundamental, as escolas estão todas depredadas e desorganizadas. A educação não pode ser empurrada com a barriga, deve ser levada a serio e com responsabilidade. Enquanto o Estado busca alternativas de incentivar os profissionais de educação, paga 14º salário, R$30,000,00 para escola que atingir 4.5 de média no IDEB, notebook etc. O município pelo contrario fica na inércia, os professores municipais trabalham sem material pedagógico, numa quentura insuportável, sem merenda, sem uma proposta curricular adequada a nossa realidade, mesmo assim com toda essa adversidade o professor ainda encontra prazer em ensinar.
As escolas municipais Professor Augusto Sá, Nossa Senhora de Lourdes, Theodoro da Fonseca e João Weckner estão inadimplentes com os recursos da Associação de Pais e Mestres (APMC) a mais de seis anos por falta de prestação de conta. Os professores municipais são guerreiros, e estão tentando se organizar através da Associação dos Professores Municipais, claro que é uma tarefa difícil, pois muitos professores tentaram e não conseguiram, pelos simples fato dos anseios pessoas estarem acima dos objetivos comuns. No entanto há uma luz no fim do túnel a grande maioria dos professores tem nível superior e são pós-graduados, nunca a educação aripuanense esteve com tantos profissionais bem qualificados.
Graça a esses mestres em educação, que nos mostraram o caminho do conhecimento, que nos ensinaram o BÊ a BÁ, através do “A B C”, do “Caminho Suave”, da “Pipoca”, da “Toca do Tatu”, aos Mestres devemos todo respeito e gratidão. Que nos repassaram que através do rabisco do giz, códigos transformam-se em letras, em silabas e palavras. Nem um dinheiro paga a alegria de vivenciar o olhar de uma criança quando aprende a ler e escrever, o reconhecimento de um jovem quando ele é aprovado no vestibular, à gratidão de um adulto quando conquista seu objetivo profissional. Aos Mestres com carinho o meu reconhecimento, respeito e eterna gratidão...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Descaso da Prefeitura com FestLendas 2010


O festival acabou, mas ficaram algumas lições aos representantes de danças. A principal e de que não devemos confiar na palavra de alguns políticos aripuanenses. Este festival foi realizado graças a perseverança dos coordenadores de danças, que conseguiram junto ao governador do Estado R$50,000,00 que foram questionado pelo ex-prefeito justificando que no festejo de Borba o governador repassou R$400,000,00 para o festejo de Santo Antonio de Borba, contudo responsabilizou os representantes de danças pelo recurso ser pouco. Entretanto aresponsabilidade é totalmente do prefeito e de seus secretários, haja visto que os projetos deve partir dele. Isso demonstra total falta de competência...
O repasse ficou dividido com as nove danças, sendo que cada Quadrilha R$2,000,00 as Cirandas R$7,000,00 e as Lendas R$8,500,00. No entanto, o ex-prefeito prometeu repassar R$15,000,00 para as lendas, R$10,000,00 para as Cirandas e R$5,000,00 para as quadrilhas. Viajamos com um orçamento e trabalhamos com outro bem inferior. Infelizmente alguns políticos as palavras voam no vento, é o caso do ex-prefeito.
Logo após a chegada dos coordenadores em Novo Aripuanã ficou acertado que o dinheiro da vendas das barracas, dos camarotes e mesas seria a premiação das danças no festival. Nesse caso a prefeitura não gastou nada com o evento, pois até a reforma da arquibancada foi patrocinada pela madeireira Iguaçu.
A falta de apoio da prefeitura era notável, a desorganização era total não por culpa dos organizadores que realizaram com coragem o evento. Muitos moradores perguntavam, por que nem uma autoridade foi realizar a abertura do festival? Só as autoridades podem nos responder a falta de interesse e desvalorização da cultura aripuanense.
O Centro Cultural está acabado, destruído, os banheiros sem condições nenhuma de uso, deplorável para as mulheres. Lembro que em 2001 os banheiros eram bem estruturados com água na torneira, espelhos e higienizado durante e logo após o evento. Sem falar das arquibancadas que estão todas com casa de cupim, ao ponto de cair, graça a Deus não aconteceu uma tragédia.
Algumas pessoas que compraram os camarotes no valor de R$200,00 devolveram preocupados com a falta de segurança, principalmente o do centro e do lado esquerdo que estão com as tabuas podres e soltas, sem falar na escada que é íngreme e sem corrimão a ponto de alguém cair. Outro problema é que nos camarotes não havia cadeira e nem mesas, quem comprou teve que trazer de casa os acentos. Infelizmente a falta de apoio da prefeitura com a coordenação do festival era lastimável, as danças quando entravam na arena tinham que afastar as crianças que invadiam a quadra destinada as danças, impressionante era que não tinha limite entre as pessoas que compraram as mesas e o publico que tomavam conta sem nenhum respeito. Tantos funcionários empregados (hoje sabemos que tem até funcionários fantasma) na prefeitura será que os secretários não podiam designar ninguém. Era uma verdadeira bagunça a falta de administração do ex-prefeito e dos secretários de sua confiança.
Sem falar que as alegorias foram destruídas por umas crianças mal educadas, que pareciam aquelas formigas saúva que por onde passam acabam com tudo. Um dia depois do festival fui recolher os matérias da alegoria, como madeira, rodanas, e por incrível que pareça, já tinham roubado tudo! E o vigia do centro cultural não sabia explicar quem tinha furtado.
A cultura aripuanense não pode acabar, cabe a nós coordenadores de dança, legalizarmos e transformamos as danças em associação folclóricas, para obtermos recursos da Secretaria de Cultura do Amazonas. Depende de cada dança legalizar-se antes do final deste ano, para darmos entrada no calendário cultural de 2011, não podemos ficar dependendo de políticos mau caráter, que só pensa em usufruir do dinheiro publico e de enriquecer ilicitamente. Eles que dependem da gente, pois lidamos com o povo, que ama a cultura e valoriza. Parabéns! A todas as danças que participaram este ano, por amor, respeito, consideração, coragem, esforço em colocar em quadra um belo espetáculo.

Os desafios do novo prefeito! (EDUCAÇÃO)


Novo Aripuanã tem um novo prefeito e ele terá muitos desafios pela frente, trabalho não vai faltar, e como já é tradicional nós escrevermos um texto traçando perspectivas para o futuro da nossa cidade, aproveitamos a oportunidade para falar também desses desafios que o novo prefeito terá pela frente, sabemos que são muitos, e que há pouco tempo para resolvê-los, mas dependendo das ações que ele e sua equipe tomarem nesses quase 2 anos e 3 meses que ainda restam de mandato, saberemos se ele terá uma segunda chance ou não.
Primeiramente é importante lembrar que esta nova administração tem uma oportunidade de ouro nas mãos, como diz o ditado, ele está com a faca e queijo nas mãos, não só ele, mas também o povo, que tem a raríssima oportunidade de avaliar dois candidatos no mesmo mandato, eu cantei essa pedra logo após aquela confusão das eleições de 2008, na ocasião disse que para resolver esse impasse, só dividindo o mandato em dois anos para cada, para minha surpresa aconteceu exatamente como pensei, então ao final deste mandato duplo (2 anos para Peixoto e 2 anos para Mina) o povo terá uma visão clara de quem foi o melhor ou quem sabe atestar que nenhum dos dois foi uma boa opção.
O povo está desconfiado e descrente que Mina faça uma boa administração, conversas paralelas dão conta de que o novo prefeito deve muito dinheiro ainda da época de campanha, Celso Alencar e Newton Aroucha seriam algumas das muitas pessoas que bancaram sua campanha e que agora querem receber o seu, sem contar os outros compromissos, mas fizemos as contas e se a prefeitura que hoje recebe recursos federais na casa de (UM MILHÃO DE REAIS) por mês, isso jogando por baixo, pois sabemos que o repasse aumentou este ano e outros repasses provenientes de programas do Governo Federal e do Governo do Estado também se somam ao montante dos cofres da prefeitura, digamos que o novo prefeito ainda tem dois anos de governo pela frente, então seriam (24 MILHÕES DE REAIS), é muita grana, dinheiro que daria para pagar todas as dívidas pessoais, as dívidas da própria prefeitura e ainda sobraria para fazer muita coisa nessa cidade.
Mas voltando a falar nos desafios do novo prefeito, vamos começar uma série de textos sobre os principais desafios que o novo prefeito tem pela frente, para que o mesmo tenha uma idéia da situação e possa tomar as providências cabíveis, vamos também traçar um mapa desses problemas, propondo soluções e apontando novas alternativas, dando dicas importantes e tecendo críticas construtivas. Neste primeiro texto vamos falar de um dos pontos primordiais de qualquer administração, a Educação.

EDUCAÇÃO – A educação é o primeiro passo para que uma cidade, estado ou país possa crescer e se desenvolver com eficiência, é a base de tudo e por isso deve ser tratada como ponto fundamental em qualquer administração, o problema é que a educação não é levada a sério justamente por libertar as pessoas da ignorância, por isso é mais vantajoso manter as pessoas “cegas” para a realidade da corrupção, da ladroagem e da bandidagem que assolam o país, esta triste realidade que muita gente não vê porque ainda estão com as viseiras da ignorância.
Novo Aripuanã assim como o restante do país também sofre com os mesmos problemas de sempre, falta de material didático para os alunos, falta de material para o professor trabalhar, falta de estrutura física nas escolas, falta de valorização salarial e profissional dos professores, mas principalmente a falta de pessoas capacitadas e compromissadas em tratar da educação com profissionalismo e dedicação, os últimos Secretários Municipais de Educação que por aqui passaram, em nada contribuíram para que esta triste realidade fosse mudada, seja por falta de apoio do prefeito, seja pela falta de empenho ou pela simples razão de estarem no lugar errado e na hora errada, pois só pensavam em si e em seus familiares, uma saiu com uma casa e um carro novo, outro saiu com uma casa nova, uma casa em Manaus, uma moto e outras vantagens, mas o prédio da Secretaria de Educação estava quase caindo aos pedaços, inclusive quando a nova equipe de Mina entrou pela primeira vez no prédio encontrou até ratos e baratas circulando por lá, agora felizmente já começaram uma limpeza geral, inclusive no terreno que fica atrás da Secretaria. Os professores temporários da rede municipal principalmente os que iam trabalhar no interior eram contratados sem nenhum critério, muitos não tinham nem o segundo grau e já estavam assumindo uma sala de aula, coitados dos alunos..
Os professores municipais se defendem dizendo que o salário pago a eles está abaixo da média nacional e inclusive vai contra a Lei que determina um piso nacional de R$950,00 para os professores de Nível Fundamental com 40 horas semanais, porém um professor municipal com Nível Superior e Pós-Graduação não ganha mais que R$850,00, uma vergonha, justamente quem é responsável por formar cidadãos receber essa miséria de salário, com isso, o professor que já vai trabalhar desmotivado, encontra uma sala de aula lotada com mais quarenta alunos, num calor infernal, muitas vezes sem água e sem energia, sem livros didáticos adequados, sem acompanhamento pedagógico, sem pincel, em fim, sem nada, aí a qualidade do ensino fica totalmente comprometida, resultado disso é a constante queda de todas as escolas no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
No entanto, isso não acontece só nas escolas municipais, mas também nas escolas estaduais. O problema está na interferência política na indicação de cargos de chefia e direção das escolas, antigamente até que fizeram um concurso para Diretor, mas depois voltou a ser tudo como era antes, uma bagunça, a verdade é que alguns diretores só pensam em beneficiar os seus parentes, muitas vezes distribuindo “cadeiras” com disciplinas que não são da área de atuação dos professores e com isso forçando os mesmos a trabalharem desmotivados e desnorteados, outro problema muito comum nas escolas de Novo Aripuanã, é que não existe nenhuma cobrança ou fiscalização no trabalho dos professores, eles deveriam ser remunerados pela sua produção, pouquíssimos conseguiram bater a meta do governo e ganhar aquele prêmio em dinheiro para escola e o décimo quarto salário para os professores, recebemos denúncia de alunos que dizem não aprender nada porque os professores faltam muito, e quando vão trabalhar, passam apenas uma tarefa ou um trabalho qualquer e vão para a sala dos professores jogar conversa fora ou jogar paciência e ver internet, essa falta de compromisso com a educação precisa ser combatida com força pelos gestores e pelo prefeito que influencia muito na escolha dos diretores e na distribuição de cadeiras para os professores em regime de contrato, uma verdadeira máfia que acontece há anos na Unidade da SEDUC em Novo Aripuanã, infelizmente a classe estudantil também não é valorizada pelo prefeito que só olha para eles em época de política quando precisam fazer volume para recepcionar o Governador ou o Secretário de Educação. Recebemos denúncias inclusive de que certa vez um professor quando foi convocar os alunos para recepcionar o Governador foi questionado por uma aluna que perguntou e se ela não fosse no evento? Ele então respondeu: Você quer que o asfalto passe na sua rua? Então trate de ir se não você vai continuar andando no buraco. Isso é papel de um educador?
Mas nem tudo está perdido, nem todos os professores são relapsos, nem todos os gestores são corruptos e desonestos, temos muitos exemplos positivos em nossa cidade que nos enche de esperança e orgulho, podemos citar como exemplo a Escola Estadual Francisco Sá que sob a direção do professor Francisco Gouvêa deu um grande salto de qualidade em ensino, lá os professores trabalham motivados e ao mesmo tempo atentos sob o olhar vigilante do gestor que não hesita em chamar a atenção para os atrasos, faltas ou qualquer ação que prejudique o ensino aprendizagem, os alunos também precisaram se adaptar ao novo regime adotado pela escola que mantém o seu foco numa relação de disciplina dentro e fora da sala de aula, primando pelo respeito e adotando o conceito da interdisciplinaridade para o desenvolvimento sócio-afetivo dos entre alunos, professores e a comunidade em geral.
A Escola Francisco Sá tradicionalmente sempre foi uma Academia de formação de jovens e adultos, foi a primeira escola estadual da cidade por onde passaram grandes cidadãos que ajudaram a construir o futuro de nossa cidade, para se ter uma idéia, por lá passaram os ex-prefeitos Vivaldo Magalhães e Adiel Santana, além de outros que hoje alçaram vôos maiores, porém, durante muitos anos a referida escola viveu esquecida, abandonada, e só agora na atual gestão renasceu com força total, a escolha do professor Francisco Gouvêa para gestor se deu através de concurso público e foi um dos poucos que teve o privilégio de permanecer no cargo devido ao belo trabalho que vinha desenvolvendo à frente da escola que dispõe de um amplo laboratório de informática com acesso à internet, todas as salas climatizadas, secretaria bem organizada, material escolar, merenda e material de limpeza abundantes, em fim, tudo o que uma escola precisa para funcionar adequadamente.
Outra boa notícia para os trabalhadores da educação foi a aprovação no último dia 07/10/2010 de um projeto de Lei encaminhado pelo governador Omar Aziz permitindo que professores, pedagogos e outros profissionais da educação recebam salários mais dignos, o projeto prevê salários de até R$4.057,00 para 40 horas semanais, ou duas cadeiras de professor, e R$2.028,50 para 20 horas semanais, ou uma cadeira de professor, com este salário o Estado do Amazonas passa a ser o Estado que melhor remunera seus professores depois de Brasília. Os novos vencimentos vão contemplar os profissionais que estão divididos, respectivamente em 11 classes do magistério público, instituídas pelo Governo do Estado. Os novos salários dos professores estão previstos no projeto que altera a Lei nº 2.871, de 05 de janeiro de 2004, que instituiu o Plano de Classificação de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores da Seduc. O projeto estabelece também que o profissional não poderá acumular cargos, empregos ou outras funções públicas ao ser convocado para atividades extraordinárias”. E ainda determina que a “hora-atividade deverá ser cumprida na escola”, com exceção dos casos em que a Seduc justifique a ausência dos servidores.
Mas é preciso dizer que esses professores vão ser fiscalizados com mais rigor e mais cobrados em seu desempenho, pois assim como existem bons professores que realmente merecem receber um bom salário, também existem péssimos profissionais, que deram sorte de fazer uma faculdade e pela simples falta de pessoas para trabalhar, pousaram de pára-quedas na área da educação ou são apadrinhados de alguém cujo irmão, amigo ou parente é Diretor de Escola, ou é puxa saco do Prefeito, por isso estão lá só enrolando, empurrando com a barriga e fazendo um trabalho medíocre, é preciso acabar com os apadrinhamentos e valorizar os bons profissionais.
Outro problema que na verdade é uma antiga promessa de campanha de todos os candidatos a prefeito é a criação de oportunidades para os nossos alunos estudarem fora daqui, sabemos que existe um projeto de Lei na Câmara Municipal que prevê ajuda financeira para os filhos da terra que estudam em Manaus ou em qualquer lugar, mas infelizmente o que acontece é que só os parentes e os mais chegados do prefeito é que ganham este benefício, enquanto quem realmente precisa, tem de arrumar um emprego para custear seus estudos e manter sua família, muitos até desistem por falta desse apoio, deveríamos seguir o exemplo do município vizinho de Borba que todos os anos destina algumas bolsas de estudo inclusive de Medicina na Bolívia tudo por conta da Prefeitura, aqui esta ajuda ocorre na “surdina” às escondidas, como se fosse um crime, e não adianta pedir aos estudantes para que procurem seus direitos no Ministério Público, pois quem foram eleitos para representá-los foram os Vereadores e o Prefeito que nada fazem diante de tal irregularidade.
O prefeito Mina Santana já disse que o seu novo Secretário Municipal de Educação será um professor Doutor ex-reitor da UFAM e que pretende trazer um pólo da Universidade Federal do Amazonas para Novo Aripuanã, vamos torcer para que tudo dê certo e que nós possamos ter mais oportunidades de estudos e crescimento profissional, estamos realmente esperançosos que dias melhores virão, boas notícias como o aumento de salário aos professores por parte do Estado e também por parte da Prefeitura, pois o Prefeito Mina já sinalizou que uma de suas primeiras medidas após organizar a prefeitura será aumentar significativamente o salário dos professores, mas só isso não basta, é preciso investir na construção de novas escolas estaduais e municipais, novas creches, investimentos na implantação de novos Centros Universitários, Cursos Técnicos e Centros de Capacitação Profissional para que Novo Aripuanã possa realmente ter uma via de escape da marginalidade e das drogas, pois só através da educação e da difusão do conhecimento conseguiremos mudar a nossa realidade.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Amor eterno: é paciente, é bondoso, não maltrata, tudo suporta.


Em menos de uma semana, passei por varias provas de sentimento, sentir a alegria, emoção, realização com o sétimo titulo da Lenda do tucumã este ano, titulo inquestionável para os jurados e pela população aripuanense. Foram dias e horas de dedicação em prol da cultura tucumãense.
Entretanto passei da euforia para tristeza com a perda do ser humano mais importante da minha vida. Manoel Palheta Filho (Fuluquinha) faleceu domingo dia 03 de outubro de 2010, vovô Fuluca como era conhecido entre os familiares, sofreu seis anos com a perda de sua esposa Geni Lobo em 2004, historia que deve ser contada e seguida como exemplo a vários casais.
Quando meu avô era adolescente seu pai faleceu, então ele passou a cuidar de sua mãe, ser o responsável pelo sustento da família. Conheceu minha vô através dos irmãos dela, se apaixonou no primeiro momento e escolheu para ser sua cara metade, casou-se logo em seguida, mas não abandonou sua mãe em nenhum momento.
Com minha vó teve duas filhas Leonice Lobo Palheta e Leonor Brazão Palheta, foi agricultor, seringueiro, juteiro, comerciante, vigia. Sofreu muito com a perda de seu amigo Nerino Lobo (pai do finado Julio Cesar) com quem tinha uma grande amizade e afinidade. Sempre tinha o pensamento avançado para aquele tempo, tanto que se preocupava com a educação de suas filhas, colocou as duas para morar nesta cidade na casa de seu amigo Antenor Brazão mesmo sendo analfabeto valorizava a educação escolar, pois era amigo do saudoso professor Joaquim Canamari Gualberto.
Com o nascimento de seus dois netos, Greice e Gilmar, Manoel e Geni passaram a educar, cuidar, se dedicar a eles, Greice foi registrada em seu nome. Era um homem da floresta, gostava de trabalhar na mata, assim mudou-se para uma localidade chamada Parana dos Araras. Lembro que eu e Greice andávamos junto a eles, eu dentro do paneiro na costa de minha vó e Greice como um macaco na costa do meu avô. Ficava observando ele ará a terra e plantar, fazer um espantalho para espantar os ladrões que furtavam os produtos dos agricultores.
Chegava em casa cansado, mas logo pela madrugada saia para retirar o látex da seringueira, após chegar do caminho, ia junto a minha vó para a beira do igarapé colher juta, ficávamos dentro da canoa observando o sacrifício que meus avos faziam para sustentar a família. A exploração dos regatões era deplorável muitos agricultores adoeceram por conseqüência das condições desumanas de trabalho.
Lembro que meu avô comprou duas cadeiras de embalo, dessas de “macarrão” e que para pagar teve que trabalhar por vários meses lavando juta. A exploração dos donos de regatão era miserável, na maioria das vezes o ribeirinho ainda ficava devendo. Meus avós foram explorados e ficaram com a saúde debilitada devido as más condições de trabalho. Devido ao cansaço e com medo de acontecer algo com os netos Dona Geni e Fuluca resolveram morar em Novo Aripuanã junto as suas filhas. Compraram uma casa na Rua Getulio Vargas, próximo a casa de seu compadre Antenor Brazão.
Por alguns meses voltavam para o Paraná dos Araras, entretanto Manoel Palheta conseguiu se empregar como vigia no antigo órgão ITERAM. Lá fez vários amigos, como Horlei, Galo, Pacú, Dona Magui, dentre outros que vieram de outros Estados junto ao projeto esperança. Com o dinheiro de funcionário publico Fuluquinha montou um comercio chamada Mercearia Palheta, vendia estivas em geral e bebidas. Ganhou muito dinheiro infelizmente sua esposa adoeceu de diabetes e de uma doença proveniente da extração de juta. Quando minha vó foi para Manaus fazer o tratamento, meu avô abandonou tudo e ficou junta com minha vó internada no Hospital Tropical de Manaus, foi sacrificoso para ele, dormia nos bancos do hospital, na praça de alimentação do Dom Pedro, ficou quase dois meses junto a ela.
Após o tratamento realizado em Manaus Fuluca voltou a Novo Aripuanã e passou a cuidar e dedicasse unicamente a sua esposa, fazia comida, dava banho e realizava todas as vontades de minha vó. Tinha o maior zelo até que em setembro de 2004 minha vó veio a falecer, foram 15 anos de dedicação, cuidado, caridade, altruísmo, tolerância, solidariedade, paixão, afeto e AMOR eterno.
Abdicou de sua vida para viver exclusivamente a vida de sua amada. Entretanto o seu coração enfraqueceu e sua vida já não tinha significância. Único momento que fazia com vigor era ir ao cemitério novo rezar e zelar pela sepultura de minha vó, logo após o sepultamento, seu itinerário era todos os dias às 16 horas caminhar até o cemitério, não tinha chuva nem sol que atrapalhasse a sua dedicação. Nunca esqueceu sua esposa, amiga, companheira, que em todos os momentos estava a seu lado.
Sofreu por Seis (6) anos de complicações no coração, vários médicos deram diagnósticos, mas meu avô sofria do mal do “coração partido”, saudade, memória, recordação, nostalgia, lembrança da única mulher de sua vida. Seu sofrimento era visível, muitas pessoas que viam seu Manoel ir quase todos os dias ao cemitério perguntavam se ele estava doente, pouco a pouco seu coração foi ficando cansado, sempre dizíamos para ele realizar tratamento em Manaus, mas não queria deixar de estar do lado de sua esposa.
Era um homem religioso, mesmo doente gostava de ir à igreja e das procissões realizadas em Novo Aripuanã. Era devoto de Santo Antonio de Borba, Nossa senhora da Conceição e São Jose, lembrava das ladainhas de quando era novo.
Este ano há mais ou menos dois (2) meses e meio atrás o meu avô ficou mais fraco devido à depressão e a doença no coração, foi hospitalizado no hospital de Novo Aripuanã por alguns dias, então logo após sua alta meu avô fez questão de viajar de avião para Manaus, sendo que ele tinha pavor na hipótese de viajar de avião. Entretanto sentíamos que nosso avô estava se despedindo da família, mesmo doente nunca deixou de brincar e tirar sarro da cara dos políticos aripuanenses, aconselhar, recomendar, advertir principalmente os menos ajuizados.
Aprendeu a ler e escrever sozinho era alto de data, pois realizar todas as operações de matemática tirava até porcentagem nos produtos vendidos, era um senhor do seu tempo, tinha opinião formada sobre tudo e as defendia com veemência, principalmente sobre política.
Tudo que eu e minha irmã somos agradecemos a ele e minha vó, que dedicou sua vida a nos educar, sempre que eu lhe visitava o encontrava lendo sua bíblia ou na sua caderneta somando os fiados. Um dos trechos marcados de sua bíblia verificou uma parte que fala sobre o amor: “... O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta...” (Coríntios 13, 4-7).
Este trecho da bíblia enobrece o sentimento entre Dona Geni e Manoel Palheta, o amor entre os dois era recíproco, minha vó era um ser humano inigualável era dedicada a seu esposo, amava-o incondicionalmente. Poucos são os casais que amam com tanta intensidade, que suportam as diferenças, que tudo sofrem, mas que não maltratam que vivenciam cada momento com vigor.
No dia 03 de outubro meu avô faleceu em Manaus, e foi sepultado junto a sua esposa amada, sempre que conversava com ele questionava, porque você teve apenas duas filhas? E que nossa família era muito pequena. Entretanto sempre brincava que as duas filhas valiam por mil filhos e que tinham sido geradas com muito amor. Nossa família hoje esta luto pela perda do patriarca, do alicerce do nosso lar, e ficamos com um vazio em nossos corações que nunca será preenchido. O que nos conforta é que ele deve está junto a sua amada, e que nos consola é a força que os amigos de nossa família demonstraram em estender um ombro amigo no momento mais difícil de nossa vida. Saudades de Manoel Palheta e Geni Lobo...

Onde está o dinheiro? O gato comeu?

A última notícia que está bombando em Novo Aripuanã é que o dinheiro que seria usado para pagar os funcionários temporários da Prefeitura SUMIU, ou melhor, foi surrupiado pelo ex-prefeito Hilton Laborda Pinto, o Peixotinho, pelo menos é o que diz o atual prefeito Mina Santana, até agora os funcionários não receberam e Mina justificou fixando no mural da prefeitura para todo mundo ver, os três cheques de retirada da conta da prefeitura feito por Peixotinho, um no valor de 130.000,00 outro no valor de 66.200,00 e mais um saque no valor de 57.800,00.
Agora resta saber como vai ficar a situação dos pais de família de Novo Aripuanã que estão sendo penalizado pela irresponsabilidade dessa briga sem sentido por poder, gostaríamos que o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Polícia entrassem nessa briga para resolver esse problema, pois o povo e a cidade não podem ficar prejudicados. Voltaremos a qualquer momento com mais informações e novidades. Até a próxima. Aquiles.

Revolta.
Os funcionários estão revoltados e pedem uma explcação urgente do ex-prefeito Peixoto Pinto, vamos aguardar o posicionamento dele e torcer para que tudo seja resolvido.

Crônicas Aripuanenses: Semana da Pátria


Os meses de Agosto e Setembro eram os mais animados da minha época de estudante, deste o momento em que entrei na escola já acompanhava as bandas marciais das Escolas Estadual Guilherme Buzaglo e Professor Francisco Sá, comandados pelos professores Arnoldo Leite (Nol) e Jubert Rodrigues (Jubinho). Acompanhava encantado os tambores harmonicamente juntos, o som do tomprete, até os toques incorporados a cultura local, como:
“... eu quero pão Paraíba, pra mim comer Paraíba, pra mim comer!”
Seguia acompanhando a banda todas as noites pelas ruas da cidade, e de dia eu e meus amigos usávamos uma lata de goiabada para fazer de tarou e de leite para ser o bumbo, era uma verdadeira bagunça, os vizinhos ficavam aborrecidos, importunados com tanto barulho.
Meus pais sentiam orgulho em presenciar uma atividade inesquecível na vida de cada estudante, aquele momento era único! Participar da Marcha, demonstrar o AMOR pela pátria, ter orgulho em ser brasileiro era repassado em cada esquina desta cidade. Algumas semanas antes artiarvamos a bandeira do Brasil, Amazonas e de Novo Aripuanã, cantávamos os hinos orgulhosos e temerosos com a passada de olhar da Dona Angelina Gonçalves.
As escolas seguiam uma programação esportiva e cultural, dia 01 de setembro começava com a corrida do fogo simbólico, depois ao longo da semana com gincanas, maratonas, corridas de bicicleta, jogo interclasse etc. Entretanto dia 05 setembro, elevação do Amazonas a categoria de Província, os clubes filiados a Liga Esportiva de Novo Aripuanã (LENA) participavam com seus atletas num belíssimo desfile. No dia 06 acontecia a gincana realizada pela escola Guilherme Buzaglo, equipes eram formadas como a equipe liderada pelo Sávio, João Cruz, Dirlei,Emerson (Merson), entre outros jorvens que revolucionaram a cultura tucumãense.
Mas o ápice era o dia 07 onde as escolas demonstravam a criatividade e ousavam com temas de grande interesse educacional para população, na semana da pátria todas as manhãs acordávamos com som dos hinos da bandeira, independência, Amazonas e do Brasil. Às 5 da manhã acordávamos alegres em representar a escola, calçava a conga e/ou Kichute com o uniforme do colégio e seguia para o local de concentração.
Entretanto com passar das horas todos ficavam cansados e extenuados com o sol, mas a força de vontade era maior que o abatimento. A população ficava em pé por varias horas esperando a apresentação de todas as escolas, esperava a banda passar com diz Chico Buarque, para depois retirar-se, mas para o aluno que ficou um mês ensaiando fica uma tristeza por ter acabado, pois no ensaio começava as paqueras, e muitas vezes sugiram até casamento, no entanto a saudade permanece intrínseca no coração do aripuanense. Claro que naquela época era o militarismo, o sistema ante-democrático, em que imperava a ditadura, mas a disciplina era imposta nas escolas e o respeito prevalecia entre aluno e professor.
Em síntese todos os alunos participavam das atividades cívicas com orgulho e respeito a nossa pátria, o espírito renovava-se a cada ano, dedicávamos horas, dias e meses para apresentar um bom tema, orgulhosos íamos para casa com o sentimento revigorado.

Crônicas Aripuanenses: A seca do rio


Observando a paisagem em frente a Novo Aripuanã, notei que o rio madeira desapareceu, a população aripuanense encontrasse isolada. A praia tomou conta do rio madeira, emendou as duas ilhas transformando se numa paisagem espetacular, e aos domingos tornou-se um ponto de encontro das famílias.
Por outro lado, Novo Aripuanã está isolado, até barcos pequenos estão com dificuldade de locomoção, viajar tornou-se um sofrimento, descer e subir a escadaria, pegar a embarcação no outro lado da ilha, enfrentar os banzeiros e carapanã, correr risco de morte para poder chegar a Manaus. Entretanto há os benefícios que a seca dos rios provocam, como opção de lazer para os moradores.
Novo Aripuanã não tem uma opção de lazer, muitos falam sobre o rio aripuanã que banha a frente de nossa cidade. No entanto os esgotos despejam no rio deixando-o impróprio para banho. Outra opção é a estrada, os banhos do bacaba, 18 km, Aracu, Turuca, mas a estrada está inacessível, de forma que o custo ao motociclista é enorme. Alem de que os banhos estão secos, sujos e sem condições de uso. Borba, Nova Olinda, Manicoré e outros municípios amazonenses, são cheios de opção de lazer e balneário municipais. Já Novo Aripuanã...
Ir a praia aos domingos movimenta alem de gente há um movimento econômico, pois pra se chegar à praia temos que atravessar o rio, então muitos pais de famílias trabalham com seu rabeta e sua canoa, cobrando apenas R$0,50 centavos por pessoa, outro a ganhar são os vendedores ambulantes que vendem bebidas e comidas.
Este ano fui duas vezes à praia sempre falo que precisamos aproveitar melhor a beleza natural que Deus proporcionou aos moradores aripuanenses, estamos cercados do mais belo rio, de matas maravilhosas, entretanto não aproveitamos.
Observando as famílias aripuanenses se divertirem, buscarem na praia a opção de lazer, de se relacionar e interagir com outros, claro que a quentura é escaldante lá na praia, mas o prazer e a felicidade em socializar são indescritíveis. Novo Aripuanã é tão limitado, na maioria das vezes as famílias ficam nos finais de semana em casa por falta de alternativa. Antes da praia ter saído, nos meados do mês de junho passando na Rua do Bairro da Bolívia notei que havia um flutuante lotado de pessoas, crianças, jovens e adultos, o incrível e que não cabia mais ninguém, estava quase afundando.
Quando eu era adolescente roubávamos as canoas e atravessávamos o rio para jogar bola, tomar banho, tomar batida, assar peixe, se divertir. Com a seca do rio o aripuanense fica apreensivo, pois o meio de transporte utilizado são os barcos, que trazem alem de passageiros fornecem mercadorias aos comércios de nossa cidade. Com isso sobe a inflação, isto é, o custo de vida em Novo Aripuanã fica mais alto. Apesar de toda dificuldade o aripuanense não desiste nunca e faz de sua desgraça um lazer.