quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Saber, saber fazer e fazer!


Saber, saber fazer e fazer! Segundo o educador José Carlos Libaneo em seu livro “As concepções da Educação Brasileira”, esses três fatores são essências de se chegar aos objetivos para educação libertadora. Lendo seu texto gostei muito dos comentários e da reflexão posto sobre a política, notei que a política, infelizmente é suja e que são poucos políticos que não se submetem a sujeira da corrupção. Já ouvir muitos comentários de pessoas que não dependiam da política para sobreviver, que qualquer político que assumisse este município a sua vida não iria mudar em nada. Entretanto tudo está relacionado à política, está entrelaçado como se fosse uma teia.
Toda mudança é lenta e gradativa, mas se faz necessária a este município. Esclarecer o povo é o primeiro passo, no entanto meu avô com pouco estudo e muita sabedoria comentava que infelizmente cada povo tem o governo que merece! Este é exemplo de Novo Aripuanã. Outro ditado é que “não deve se entrar na política sem dinheiro”, pelo contrario vou citar alguns exemplos: Um amigo que conheci a menos de dois anos, Vandeli, jovem exemplo de caráter, amigo, parceiro que participa de todos os movimentos culturais, educacionais, religiosos, políticos, sociais aripuanenses. É de família humilde e fez uma campanha política sem dinheiro obteve 128 votos conscientes.
Lembro de quando era criança em 1989 quando o Geralmilton Weckner assumiu a Prefeitura Municipal convidou para fazer parte do seu governo alguns jovens como Sávio Colares, Dirley Lima e João Cruz, e neste mandato Geramilton ganhou até premio como o melhor prefeito do Estado do Amazonas. Só para não esquecer foi nos respectivos anos que foram criados o FEMUNA, FESTDANÇA através dos jovens que estavam juntos a sua administração.
Unir juventude e experiência é garantir a um equilíbrio entre as forças, claro que os exemplos de políticos jovens que passaram pela câmara não devem ser seguidos, no entanto a população cai no mesmo erro de sempre, vota por votar ou troca por bebidas alcoólicas, tapinhas na costa, ranchinho, carga de gás, dentre outros. A maioria dos vereadores realiza o “assistencialismo eleitoreiro” com o único intuito de garimpar votos. No final de 2008 antes da eleição para presidente da Câmara Municipal resolvi ajudar um dos vereadores novatos e jovem na empreitada de galgar a presidência do legislativo, comentei que aquele era um grande momento para política aripuanense e que os quatros vereadores jovens podiam modificar o quadro político elegendo um deles a presidência, no entanto o interesse particular sobrepõe os interesses sociais, e na eleição tudo permaneceu como era antes, vereadores “novos” e jovens sendo marionetes na mão dos mais experientes, apesar dessa realidade ainda tenho fé que tudo vai se modificar.
Um problema evidente em Novo Aripuanã é que o poder modifica o comportamento de algumas pessoas quando assumem cargos públicos, deixam soberbas, arrogantes, olham de cima para baixo e sempre tão com rei na barriga. Depois pedem o poder voltam às mesmas vidinhas de sempre, acham que é vitalício! Humilham, desprezam, pisam “naqueles que são contra o seu grupo político”. Na realidade estamos todos no mesmo barco, e dependemos de um comandante competente, dinâmico e responsável.
Falta ao povo a tal da consciência política, veja outro exemplo alguns eleitores não votavam em Sávio Colares porque ele não tinha dinheiro, não tem carro tem poucos bens materias. Apesar de o Sávio ter feito mais pelo Aripuanã do que muitos prefeitos medíocres, toda historia cultural e política junto com juventude, é deixado de lado na hora do voto, os bens matérias são mais importantes para o eleitor inconsciente, que vende seu voto por R$50,00, R$100,00 e passa quatro anos sofrendo. Na ultima eleição os candidatos prometiam, alguns em especial falavam em compromisso registrado em cartório, com um plano de governo projetado por um profissional de markent, em toda casa que entrava dizia que ia empregar toda família, mentiu sem pudor, e um dos políticos resumiu em uma frase que: para ganhar a eleição o político tem que mentir e enganar, pois promessas são promessas foram ditas para não serem compridas. Onde está a ética desses políticos sem escrúpulos que são capazes de vender a própria mãe em troca de poder, nesse sentido que falo que a juventude aripuanense gosta do supérfluo, não tem interesse em política.
Outro exemplo é que o FESTLENDA é realizado pela juventude que coordena as danças como: Nonato Nogueira, Tinico e Chop (Lenda do Jurupari), Lucinéia Santos, Jones e Matias Leão (Lenda do Tucumã), Elzio Mittouzo, Mundinho e Neandro (Lenda do Apurinã); Cristiane Reges, Marcio Botelho e Gagau (Ciranda Raça Aripuanense), Maik, Jeguerê e Dudu (Ciranda do Amor), Mario Rubens, Luana Coutinho e Roseane Lima (Ciranda Jovens Unidos); Esses são alguns dos vários jovens que participam do evento, e sobretudo não cedem todo ano a irresponsabilidade de alguns prefeitos, lutam e conseguem realizar o evento, essa é a força da juventude aripuanense, falta é claro organização, uma liderança que realmente vise um único objetivo.
Portanto esse é o começo de uma longa caminhada, é árduo porem gratificante, esse é o momento da juventude da geração “Y”, fazer valer suas idéias e opiniões, unir experiência com juventude é essencial para que possamos chegar a um propósito, não podemos mais esperar que as coisas se resolvam ficando como dizia meu avô “em cima do muro”, temos que mostrar que sabemos e que podemos fazer! Venha fazer parte dessa caminhada...

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